23 de dezembro de 2011
Feliz Natal!
Este ano o Natal é menos luminoso e talvez mais escasso em prendas, mas isso não significa que toda a magia que esta quadra encerra se perca.
Assim, desejo-vos um Natal repleto de coisas boas onde a Saúde, Amor e Felicidade existam em abundância.
Fica um grande beijinho desta vossa bloguista desaparecida,
Estrela d'Alva
19 de novembro de 2011
Aniversário
16 de outubro de 2011
Ao Moa
Estrela d'Alva
20 de setembro de 2011
Das crianças
Pede-se a uma criança: Desenhe uma flor! Dá-se-lhe papel e lápis. A criança vai sentar-se no outro canto da sala onde não há mais ninguém. Passado algum tempo o papel está cheio de linhas. Umas numa direcção, outras noutras; umas mais carregadas, outras mais leves; umas mais fáceis, outras mais custosas. A criança quis tanta força em certas linhas que o papel quase não resistiu.
10 de setembro de 2011
Fechado Temporariamente
Este blogue está fechado temporariamente até que a dona do mesmo decida volta a olhar para ele.
Durante este tempo indeterminado, passem bem.
Estrela d'Alva
11 de julho de 2011
Esta é a história de...
A passo apressado vou admirando tudo o que me rodeia:
As rosas brancas acompanhadas pelas margaridas nos canteiros coloridos das sacadas.
A "casa-palácio" ao estilo Belle Époque que contorna a esquina de forma sublime.
Até os próprios gatos e cães que por ali passam eu me dedico a apreciar.
Entre rimas e teorias filosóficas que começam a ser criadas na minha cabeça, reparo que cheguei ao meu destino. Este destino reside numa moradia cor-de-rosa que venceria todas as outras da sua rua num concurso de estética. De Estética... Mas o que será o belo afinal? O que será a arte? Haverá arte sem beleza?
Reparo na porta alta e antiga, feita de ferro trabalhado e madeira tratada, adornada com um admirável batente-mão onde os pormenores deveriam ser analisados com atenção.
Truz-Truz-Truz
A porta foi aberta por alguém que eu não esperava. Um senhor idoso, magro, fumando o seu cigarro. Está vestido de uma forma peculiar: Uma camisa branca acompanhada por um fato bege quase cerimonial, terminando nuns pretos e brilhantes sapatos.
«Senta-te ali que a professora já vem!» - Disse-me indicando um sofá numa sala à esquerda.
Não deixei de reparar na casa. Chamar-lhe-ia uma vivenda ou moradia do início do século XX com altas paredes e um longo corredor ao centro. Toda a vivenda era iluminada por uma janela localizada no final do corredor que dava para um pátio interior.
Entrei na sala que me foi indicada. Logo entendi que ali residia a alma de toda a casa. Aqui estava com um ar já cansado mas imponente o motivo porque estava naquele sítio tão acolhedor.
O piano. De marca Rönisch, cor escura, adornado com flores esculpidas na madeira.
Sinceramente não sei quanto tempo esperei pela professora, dado estar tão absorvida por aquela mágica atmosfera. Em pequenos passos com o apoio de uma bengala chegou a senhora dona Maria José, de 93 anos, pedindo imensas desculpas pelo tempo que me fez esperar.
Senta-se numa cadeira ao lado do piano e dá a sua aula com um Amor que transborda do seu pequeno corpo e que ninguém consegue ficar indiferente. É impressionante como os seus olhos brilham a ensinar-me a posição das mãos ou a explicar quantos sustenidos tem uma Escala em Sol.
É assim, com este Amor interminável à Música e à Vida que me ensina as mais variadas peças e composições.
"Esta é a história de uma mulher que o tempo só encolheu em tamanho, porque por dentro nunca deixou de crescer."
Estrela d'Alva