Esta Daniela que vos falo, minha mana, tem sido sempre minha amiga (e muito amiga), sempre me ajudou em tudo o que precisei e sem muito mais que dizer foi uma amiga fantástica, faz anos hoje e estas palavras todas que escrevo são para ela!
De vez em quando ainda me farto de rir das nossas graças e piadas, e o que é certo é que penso muito nela =) mas assim uma muito cómica que possa contar foi a história de um piolho na cabeça de uma antiga professora dela!!
Há uns meses atrás, estava a navegar na net e encontrei um poema que é mesmo "a nossa cara". Já lhe dediquei, escrevendo-o no blogue e volto a referi-lo:
Entre, e traga o seu riso, por favor,
que não ecoa mas, enfim, é tão gostoso!
Conte pra mim as suas velhas histórias,
totalmente imbuídas de memórias,
algumas tristes, outras que dão puro gozo!
Deixe eu deitar, em ombros invisíveis,
e segurar mãos fortes e flexíveis,
olhar seus olhos, nessa fotografia.
Suas palavras entram-me direitinho,
num coração tão falho de carinho...
Meu mundo é uma casa tão vazia!...
Da imensidão do éter, você chega
sem passaporte, você me aconchega,
atravessa fronteiras e me assume.
Traz muita paz... umas palavras, um verso...
música... imagens... mostra-me um Universo
de coloridas flores... sem perfume.
Todos os dias, eu abro esta janela
na esperança de a rever, entrar por ela
seu bálsamo, alívio desta dor.
Abro-lhe a minha casa, como vê.
- Tome um café. Conte-me de você.
Prove o meu bolo, fale-me seja o que for!
Juntas sorrimos, ficámos delirantes...
Juntas chorámos, de coisas tão chocantes...
Você não é apenas um endereço
que vive num arroba escondido,
você tem uma alma, um apelido;
de há muito que ganhou o meu apreço!
Afinal, é o meu anjo da guarda!
Para entrar aqui, você se farda
com duas asas e uma auréola branca.
Esquecida dos problemas pessoais,
você aceita os meus lamentos mais
abertamente que a família, é mais franca.
Desculpe o meu café não ter sabor,
e o meu bolo sem açúcar, o melhor
que eu consegui à Internet conectada.
Mas o carinho e amizade são reais
na rede toda; porque de virtuais,
acredite que não temos mais nada!