Todos nós somos impossíveis tradutores de sonhos. Na verdade, os sonhos falam em nós o que nenhuma palavra sabe dizer. - Mia Couto
19 de setembro de 2013
1 de setembro de 2013
Penso em "Mudar de Vida" dos Humanos
"But when you're crying
You bring on the rain
So stop your sighing, be happy again"
Billie Holiday - When you're smiling
19 de agosto de 2013
29 de junho de 2013
Cuidado!
Memória (1945) - René Magritte
Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.
"A Indiferença" - Bertolt Brecht
7 de maio de 2013
5 de maio de 2013
Do Amor
"Mãe e filho" de Gustav Klimt
Simbiose total e liberta,
Rosa em beleza erguida ao alto!
Majestosa e simples.
Do amor infinito.
Ámen.
25 de abril de 2013
Da Liberdade: sempre!
(foto minha: Silves-Maio de 2012)
Para que não caia em esquecimento que a Liberdade não nasceu connosco, que por ela tivemos de lutar e que não podem ser Troikas que, por "troikas e baldroikas", nos a levem de uma assentada...
Elisa
15 de abril de 2013
4 de abril de 2013
Da asfixia abúlica
Tenho reflectido sobre a palavra "abúlico".
Uma estranha mistura entre "u" e "éle" que, quando a pronuncio, sinto-me em processo de asfixia.
Parece que "abúlico" tem fome de existir e obriga-me a dedicar-lhe todo o meu ar.
Isto não acontece com "casa" que está mais que saciada ou com "mar" que se alimenta a si próprio.
Geralmente não tenho ar suficiente para que "abúlico" se sinta satisfeito e este, como contrapartida, não me deixa chegar ao seu "o".
Terão as palavras alma própria?
Será a minha função desvendar-lhes a fome, a sede, a vida?
14 de fevereiro de 2013
Que seremos nós além de míseras formigas aparentemente frágeis? Todos se limitam a seguir o carreiro temendo a contra-mão: em fila, sempre em frente. Que acontecerá à formiga que, corajosamente, muda de rumo? Ou, mudando de prisma, que acontece às diminutas formigas nas mãos dos Homens? Triste o seu destino de serem sempre pisadas... Então e o povo, pá? Essas formigas não serão todo um povo sofrido e sofredor? "Povo que quer dinheiro p'ra comprar um carro novo, pá!"
Elisa
13 de fevereiro de 2013
Após um ano: "Rumo ao Sul"
"Volt[ava] as costas às luzes brilhantes da cidade-mãe" num inevitável "Rumo ao Sul": terra minha, ora barro que se une com o azul do mar, ora xisto que se une com o azul do céu. (Virá o Sol por acréscimo?)...
...em jeito de agradecimento, que o tempo não deixou fazer, pelo lindo momento passado, com quem se confirmou ser uma criança grande: obrigada por tudo!
Elisa
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