(Foto minha - Tavira, Julho de 2010)
O seu corpo, magro, está marcado pela labuta diária no mar.
As suas mãos, hábeis, aparentam mais idade do que realmente têm.
Os seus olhos, brilhantes e doces, dizem-nos que faz o que ama.
A sua barba, espessa, dá-lhe um ar ancestral.
A força das ondas embate contra o seu velho barquinho que ameaça ruir a cada passo que dá.
No entanto, perante todas as dificuldades que apresenta, ainda se aventura ao mar... ao alto mar!
Fá-lo por amor e por necessidade disse-me... "Há que sustentar a família!"
Emocionei-me.
...são os nossos pescadores meu Deus, é o nosso mais humilde povo...
Alva