- Ai, formosinha se me escutais, longe da vila, que procurais?
- Vim esperar o meu amigo.
- Ai, formosinha, se me atendeis,
longe da vila, o que fazeis?
- Vim esperar o meu amigo.
- Longe da vila que procurais?
- Sabei-o, já que o perguntais:
Vim esperar o meu amigo.
- Longe da vila o que fazeis?
- Sabei-o, já que o não sabeis:
Vim esperar o meu amigo.
- Vim esperar o meu amigo.
- Ai, formosinha, se me atendeis,
longe da vila, o que fazeis?
- Vim esperar o meu amigo.
- Longe da vila que procurais?
- Sabei-o, já que o perguntais:
Vim esperar o meu amigo.
- Longe da vila o que fazeis?
- Sabei-o, já que o não sabeis:
Vim esperar o meu amigo.
(Adaptado de uma cantiga medieval, por Natália Correia em 1970)
Dedico este post a um período da História ao qual muito me identifico: a Idade Média!
Fica também esta letra cantada por Amália Rodrigues e Ary dos Santos para o álbum "Cantigas de Amigos" (que foi à época - 1971 - uma reprodução feita a partir de cantigas medievais)